quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CODU atinge um milhão de chamadas.


O centro de Orientação de Doentes Urgentes atingiu no mês de Dezembro um milhão de chamadas. Uma situação inédita no INEM.

Ao atingir um milhão de chamadas criou um problema, os verbetes de INEM somente tem capacidade para cinco dígitos, e ninguém sabe como se ira resolver essa situação, porque qualquer rasura nesse campo pode originar anulação do respectivo verbete.

Uma situação que levara certamente o INEM a fazer alterações no respectivo verbete, que está completamente desactualizado, apresenta erros grosseiros e pouco ou nada serve para os operacionais no terreno.

Fénix

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um Bom Natal


Fénix

Um herói de palmo e meio


Menino salva avô da morte

Era um passeio de final da manhã, como tantas vezes acontecia. José Araújo Rocha, de 63 anos, andava com o neto pelas ruas de Lomar, uma freguesia dos arredores de Braga.
Por volta das 11h30, resolveu brincar com o menino numa mata, à beira da estrada. De repente, o terreno aluiu e José Rocha desapareceu, literalmente.

Lá do fundo, a mais de sete metros, o homem conseguiu, puxando pela voz, falar com o menino e pedir-lhe para ir chamar a avó, que estava em casa, a cerca de 800 metros do local do acidente.
A meio do caminho, já na estrada nacional que liga Braga a Famalicão, uma senhora que passava de carro pensou que a criança estava perdida e perguntou-lhe o que se passava.

Já com as lágrimas nos olhos, o pequeno José Duarte disse-lhe que o avô tinha caído a um buraco. A mulher pegou no menino e levou--o a casa, avisando a família do sucedido.
Seguindo as indicações da criança, os familiares dirigiram-se então ao local, onde ouviram os gritos de José Rocha, que "só perguntava pelo neto".

"O buraco é fundo, tem mais de sete metros, mas é muito estreito, pelo que tivemos de chamar os bombeiros", disse ao CM Martinha Rocha, mãe da criança.

Os Sapadores de Braga conseguiram resgatar o homem, que sofreu uma fractura no ombro direito, mas a operação foi complicada, sobretudo devido à instabilidade do terreno e à possibilidade de ocorrência de um aluimento de terras, que seria fatal.

Para se poderem movimentar, os bombeiros atravessaram uma escada metálica e depois enviaram para o fundo do buraco um cinto de forças, que o homem colocou e que permitiu içá-lo, são e salvo, para a superfície.

Por precaução, o homem passou a noite no Hospital de Braga
Fonte CM
Fénix

Quem disse que anjo tem que ter asas?


Fénix

A ENB reduz honorários dos formadores externos.

A escola Nacional de Bombeiros resolveu reduzir os honorários aos formadores externos da ENB,
Cada formador recebia 28,93 (vinte e oito Euros e noventa e três cêntimos) por hora, onde a actual direcção da ENB resolveu reduzir para 20 Euros por hora, um montante que fica sujeito aos impostos e deduções a que por lei houver lugar.

O anterior valor de 28,93 pago por hora aos formadores externos foi um valor revisto pelas anteriores administrações, que aboliram as ajudas de custos pagas aos formadores externos e como medida compensatória o aumento do valor pago nas horas de formação, onde actualmente viram o valor a ser reduzido cerca 8,93 (oito Euros e noventa e três cêntimos) por hora os formadores, onde a ENB alega que a conjuntura e a necessidade de ajustamento ao mercado obrigam que a ENB a adequar a utilização dos recursos disponíveis à necessidade de concretizar o plano de Formação da ENB para 2011.

A ENB também informou que os cursos onde é exigido dois formadores, como passou a ser obrigatório por imposição do INEM o curso de Técnicas de Socorrismo (TS) o valor pago por hora será dividido pelos dois formadores, entende-se com isso que a ENB vai pagar 10 Euros por hora a esses formadores.

Os formadores foram informados dessas alterações por um simples correio electrónico, onde os formadores externos da ENB tinham até ao dia quinze de Dezembro para aceitar as alterações ao contrato ou deixam de ser formadores desta instituição.

Fénix

sábado, 18 de dezembro de 2010

Um natal cheio de perigos

A festa natalícia pode trazer consequências trágicas, transportamos para os nossos lares inúmeras decorações elusivas ao natal, onde em cada lar passa a ser obrigatório a árvore de natal, cheia de luzes e de decorações.

O normal pinheiro de natal foi substituído por árvores de plástico, cheias de dispositivos electrónicos que podem transformar o natal num verdadeiro inferno com esse vídeo mostra.



Assim todo o cuidado é pouco, exija qualidade.

Depois de ter estragam.

A criação de grupos de bombeiros para a primeira intervenção dentro dos quartéis de bombeiros para assegurar o socorro às populações é o futuro do socorro em Portugal.

Denúncia de vários bombeiros que constituem esses grupos, criados unicamente para o socorro com dinheiros públicos, expuseram uma dura realidade, esses elementos contratados unicamente para assegura o socorro das populações são usados um pouco para tudo, desde para o transporte de doentes para as consultas, fisioterapias, altas, tratamentos, transferências etc., um acto de negligência praticado pelo seu próprio comandante e com o consentimento da sua direcção, colocando em risco o socorro da população.

Numa sociedade onde os acordos assinados devem ser compridos e respeitados, não podemos permitir que os comandos e direcções dos corpos de bombeiros não saibam cumprir nem respeitar os acordos, eles que deviam ser um exemplo para os seus homens e para as suas comunidades, mas em vez disso são os primeiros a mentir aos seus homens, contratando-os para uma missão e depois põem a fazer outra, escorando e negligenciando completamente a primeira missão dos bombeiros, que é o socorro das suas comunidades.

Autor Fénix

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Equipamento irrigatório para bombeiros de 1931



Em 1931 a revista “Modern Mechanix” publicou um artigo sobre uma invenção usada por bombeiros alemães para não ser engolido pelas chamas. O simples dispositivo consistia em um capacete com um sistema de irrigação embutido que se conecta a um bocal na mangueira. Com uma alavanca manual, o bombeiro podia controlar a quantidade de spray necessária para cada situação. Engenhoso – mas parece que lutar contra o fogo com um negócio desses pode se mostrar problemático. [Modern Mechanix via Boing Boing]

Fonte:http://www.gizmodo.com.br
Fénix

sábado, 11 de dezembro de 2010

Atitude exemplar

Doze bombeiros com o auxílio de uma escada do tipo “magirus ” trabalharam no resgate de uma gaivota no Reino Unido. Apelidada de Willy, a ave ficou presa em uma árvore de aproximadamente 17 metros de altura, segundo informou o Daily Mail.



A gaivota ficou presa a uma altura de 17 metros.

O barulho desesperado que o animal fazia chamou a atenção do vendedor de carros Steve Candler, que passava pelo local. Preocupado, o inglês de 36 anos acionou a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA), organização britânica de proteção aos animais. “Outras aves tentaram ajudar a gaivota”, conta.

Mas o resgate de Willy só foi possível com o equipamento especializado do Serviço de Resgate. “Felizmente, a história teve um final feliz”, comemora Candler. Willy foi examinada por um veterinário e passa bem.

Fonte: ANDA
Fénix

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Uso obrigatório de correntes.


O Governador Civil de Braga está farto de ver a sua cidade parada quando cai os primeiros nevões, assim ira promover junto as entidades responsáveis a obrigatoriedade por parte dos condutores, o do uso corrente nos pneus quando neva.
Uma medida somente peca por tardia, e devia abranger-se a todas as zonas onde neva em Portugal, porque é lamentável ver imagens de condutores bloqueados em estradas nacionais porque negligenciaram o uso de correntes.

Será que nos outros países do norte da Europa acontece imagens dessas?
Fénix

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Precisa-se de Vigilantes Bombeiros TAT ou TAS para LISBOA

Funções:

Faça parte da nossa equipa e terá a possibilidade de experimentar uma oportunidade de carreira com crescimento pessoal e profissional, um trabalho aliciante, além de pertencer a uma empresa inovadora e dedicada que reconhece e recompensa os seus colaboradores.

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Salário: 18.000 €Contrato

Termo CertoDuração: 1 anoPeríodo

Full-Time

Comissões/incentivos

Condições de remuneração acima da Convenção Colectiva de Trabalho.

Requisitos- Escolaridade obrigatória

Disponibilidade para trabalhar por turnos

Bombeiro no activo (TAT ou TAS)

Se deseja
Elevado sentido de responsabilidade.
Boa apresentação e condição física.

Valorizamos bons conhecimentos de Inglês e de informática ao nível do utilizador.

Contacte-nos para recursos.humanos@esegur.pt
Fénix

sábado, 27 de novembro de 2010

Chiuuuu, chegou a comunicação social.


Os bombeiros portugueses estão proibidos falar para a comunicação social, somente os elementos de comandos podem se dirigir à comunicação social e a grande maioria dos elementos de comando são incentivados a não o fazer.

Já algumas décadas a estrutura do sistema nacional de socorro tem passado para os bombeiros a imagem que a comunicação social é um bicho papão, incentivando os bombeiros a não falarem para a comunicação social, mas em contrapartidas é essa estrutura que tenta tirar benefícios e contrapartidas desse silencio imposto aos bombeiros, utilizando a comunicação social para melhorar a sua imagem e defendendo os seus interesses perante a opinião publica, nem que para isso tenha que omitir frequentemente o nome dos bombeiros portugueses, como tem acontecido ultimamente em prol da sua própria estrutura criada.

Os bombeiros tem que agir, no meu entender o COS deve falar para a comunicação social, se não o fazer sujeita-se que outros falem por si, acarretando todo o impacto negativo que essa situação possa originar.

Para isso deve existir formação como lidar com a comunicação social para todos os elementos de comando, chefias e graduados, para colaborarem com a comunicação social principalmente em incidente de menor magnitude, deixando para as estruturas os incidentes de maior magnitude, onde muitas das vezes deve-se deixar que o poder político ou os seus representantes se pronunciem.

Se alguém de for apanhado de surpresa pela comunicação social e queira ir contra as normas em vigor, tenha atenção ao seguinte:

· Imponha regras
· Tenha cuidado com presentação e a sua postura
· Tente saber as perguntas que lhe iram ser colocadas
· Responda de forma resumida e concisa às perguntas
· Não entre nas competências de outras entidades

Se existirem outras entidades envolvidas no teatro das operações, tente não às omitir, não faça aquilo que não goste que lhe façam.

A comunicação não é um bicho papão, é actualmente uma arma com muito poder, que deve ser usada com cuidado e esperteza.
Autor , Fénix

domingo, 7 de novembro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

VÍDEO: Jogador tem paragem cardíaca mas é salvo por desfibrilhador

As imagens são impressionantes: um jogador do Salamanca caiu desamparado no campo, na sequência de uma paragem cardíaca. Foi salvo por um desfibrilhador. VEJA O VÍDEO



O episódio ocorreu este domingo, aos 15 minutos de um jogo da segunda divisão espanhola, entre o Salamanca e o Bétis: Miguel García sofreu uma paragem cardíaca e desmaiou, para grande susto de todos. O jogador foi salvo pelos médicos dos clubes e uma equipa de socorristas, com recurso a um desfibrilhador.
Miguel García, de 31 anos, deixou depois o estádio já consciente sob fortes aplausos do público que, tal como alguns colegas de equipa, chegou a acreditar que o jogador estivesse morto.

Em comunicado, o Salamanca já informou que o atleta está a registar uma "evolução favorável" no seu estado de saúde, estando ainda hospitalizado para ser submetido a exames médicos.

Em Portugal complicamos o que é fácil, a grande maioria das ambulâncias de socorro não tem desfibrilhador, porque existe um inúmero de pré-requisitos e normas legais absurdas.
Fénix

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fim da renovação dos certificados de aptidão pedagógica de formador

MINISTÉRIO DO TRABALHOE DA SOLIDARIEDADE SOCIAL

Portaria n.º 994/2010 de 29 de Setembro

Nos termos do artigo 1.º do Decreto -Lei n.º 211/2006,de 27 de Outubro, e do n.º 6 do artigo 7.º e do n.º 1 do artigo 20.º do Decreto -Lei n.º 396/2007, de 31 de Dezembro, manda o Governo, pelo Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, o seguinte:

Artigo 1.º

Validade dos certificados de aptidão pedagógica de formador1 — Os certificados de aptidão pedagógica de formador, emitidos ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º 66/94, de 18 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar n.º 26/97, de 18 de Junho, incluindo aqueles que tenham sido renovados nos termos do disposto na Portaria n.º 1119/97, de 5 de Novembro, consideram -se emitidos sem dependência de qualquer período de validade, não carecendo de ser objecto de renovação.

2 — O disposto no número anterior aplica -se igualmente aos certificados de aptidão pedagógica de formador que se encontrem caducados à data da entrada em vigor dapresente portaria.

Artigo 2.º

VigênciaO presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.O Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Valter Victorino Lemos, em 21 de Setembrode 2010


Fénix

sábado, 11 de setembro de 2010

Uma dia para nunca mais esquecer.

Um ataque terrorista que custou 2819 vidas humanas, entre eles 242 bombeiros e 37 agentes de autoridades.

Um dia que mudou o mundoFénix

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mascara filtrante para incêndios florestais.

Os estudos científicos alertam para a perigosidade que estão sujeitos os bombeiros pela inalação dos fumos resultantes das operações de combate aos incêndios florestais.

Para reduzir o risco da inalação dos fumos resultantes das operações de combate aos incêndios florestais, existe equipamento de protecção individual para a via aérea já há venda na Europa.



Esta máscara protege o rosto da radiação, queimaduras, prevenção e ajuda a reduzir a inalação de fumaça e partículas de cinza. 9914. Incorpora um filtro 3M, inserido no bolso do filtro. O filtro de carbono é válvula de exalação activa e de alta visibilidade faixas reflexivas do outro lado da tela.

Custe cerca de 60 euros já com os porte de envio.

http://80.25.170.227/vallfirest/es/empresa.html

Certificado de máscara: EN 531 (A B1 C1 ) EN 15 614.
Certificado de filtro: EN 149:2001 FFP1 .
Fénix

domingo, 29 de agosto de 2010

Os suspeitos do costume.


Muita gente se interroga quem anda a incendiar Portugal?
Os suspeitos são sempre os suspeitos do costume, alcoólicos, desempregados, doentes mentais e pastores, pessoas já conhecidas por actos anteriores e fáceis de identificar.

Mas não podemos por de parte para uma dura realidade, da existência uma organização criminosa de incendiários actuar há vários anos em Portugal. Uma organização criminosa que é quase intocável e de difícil detecção, que tem ao seu dispor equipamento e meios tecnológicos avançados, desde veículos, aeronaves e utensílios incendiários de ponta.

Em 2003 e 2005, existiu fortes suspeitas da existência de uma organização criminosa nessa área, vários cidadãos avistaram aeronaves a largar objectos, que quando caiam pegavam fogo às florestas, era célebre uma avioneta toda preta, sem quaisquer identificação, que percorria certas zonas do país a largar objectos incendiários, foi avistada colectivamente por muitos cidadãos de várias aldeias da região norte e centro do país, e várias vezes denunciada na comunicação social. Mas alguém ligado a investigação criminal na altura, afirmou que era tudo mentira, tudo não passava de uma ilusão colectiva das populações.

Ilusão ou não, não é normal para um país tão pequeno como Portugal existirem tantos incêndios, algo de anormal se passa neste país, e se realmente existe uma organização criminosa de incendiários actuar em Portugal, alguém tem que por cobro a tal acto de terrorista, porque verdadeiramente é uma acto de terrorismos, e de uma vez por todas alguém tem que ir ao fundo da questão, doa a quem doer.

Fénix

domingo, 22 de agosto de 2010

Uma imagem que vale por mil palavras.


Foto de Nuno Casimiro
Fénix

Desenrasque e o facilitismo.


Este ano centenas de bombeiros de diversas zonas do país foram combater incêndios florestais na zona norte e centro do país.

Esses bombeiros deslocam-se centenas de quilómetros em viaturas de combate e de apoio sem qualquer comunidade, o que provoca um grande desgaste físico nos homens, que tem como obrigação ir para a frente de combate.

Depois da rendição existe o regresso, onde bombeiros com um desgaste físico, regressam a casa no mesmo veículo que foram ou em outros que serviu para o transporte para a rendição da tripulação.

Muitos bombeiros morrem durante esses trajectos, ou por fatiga do condutor ou por deficiências do veículo. Veículos de combate que foram sujeitos a circular em terrenos sinuosos, provocando muito desgaste e deficiências, principalmente nos pneus, direcções, suspensões e travões, porque muitas das vezes arrisca-se andar com veículos com deficiências graves, porque não existe hipóteses de reparar no local.

Muitos corpos de bombeiros conseguem arranjar um condutor para somente levar a rendição e trazer a outra equipa, mas a grande maioria corpos de bombeiros não conseguem, como existem câmaras municipais, saliente do problema das rendições dos seus bombeiros, disponibilizam autocarros camarários para fazer as rendições, levando uns e trazendo outros, mas são muito poucas as câmaras municipais que tem tal necessitava.

A alguns anos atrás tentou-se solucionar esse problema, os veículos e guarnições foram de comboio, mas a logística de colocar e tirar os veículos dos comboios tornou-se complexa e demorada, que motivou o seu abandono.

Mas:
Portugal tem uma companhia aérea nacionalizada e uma força aérea nacional, que podiam disponibilizar aeronaves para efectuarem as rendições, poupando muitas horas de viagem aos bombeiros, que podiam ser usadas no combate aos incêndios florestais, seria o ideal e o mais rápido, mas na ausência disso podia-se usar autocarro ou comboio, uma necessidade principalmente para incêndios que fustigam certas zonas do país durante dias seguidos, como tem acontecido este ano, para isso se realizar bastava existir um pouco de organização.

Em relação aos veículos, os condutores dos veículos pesados, deviam cumprir a lei, por cada dez horas de condução no mínimo o condutor tem que ter nove horas de descanso, ou por cada quatro horas de trabalho quarenta e cinco minutos de descanso, e o veículo somente saiam depois de o veículo ser inspeccionado por alguém com competência na área, se fosse detectado alguma deficiência que pusesse em causa a segurança do veículo, o veículo ficaria imobilizado até ser reparado devidamente ou seria transportado em reboque até ao seu quartel.

O problema das rendições foi sempre ignorados pelas identidades competentes, onde impera o desenrasque e o facilitismo, trazendo muitas das vezes trás dor e mágoa.

Autor: Fénix

sábado, 21 de agosto de 2010

Ainda existe alguém que reconhece o nosso valor.


Os bombeiros portugueses ajudam desde sempre a combater com todo o sacrifício, os fogos no nosso país. São voluntários ou sapadores sempre disponíveis.

O Económico quer agradecer-lhes e homenagear os nossos soldados da paz.
Fénix

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Imagem da Semana.


O Presidente da república Aníbal Cavaco Silva e o Primeiro-ministro José Sócrates interromperam as suas merecidas férias para ajudarem ao bombeiros portugueses a combater os incêndios que destroem Portugal.

Devidamente fardados á bombeiro saíram da ANPC para irem directamente para a linha da frente de incêndio.
Fenix

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Alguém sabe explicar o porquê é que não se faz isso em Portugal?





Muito se tem questionado o porquê é que os meios aéreos não combatem incêndios florestais durante a noite?


Mas a realidade nos Estados Unidos da América é outra, desde de 2007 vários estados permitem o combate durante a noite, desde que sejam incorporadas algumas alterações nas aeronaves.

Fénix

sábado, 14 de agosto de 2010

Não pense que somente acontecem aos outros.


Todos os portugueses que tenham habitações, barracões ou outras espécie de estruturas junto a zonas florestais e de mato, devem limpar em redor, não pensem que somente pode acontecer aos outros.
Fénix

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"Necessito de um abraço. Não perguntes, não digas nada... Abraça-me apenas..."


Numa pequena homenagem a estes homens e mulheres que lutam por todos nós e pelos nossos filhos partilha esta foto como simbolo de homenagem com o texto...NUNCA OS ESQUECEREMOS.....
Fénix

Sistema de combate incêndios de Andaluzia.

Um sistema de combate e de prevenção a incêndios florestais de Andaluzia, defendido pelo escritor e jornalista Pedro Almeida Vieira seria o ideal para o território português.

O Escritor e jornalista alega:

a) quem diz que comparação com a Andaluzia não faz sentido, desconhece a Andaluzia. Tem uma área florestal potencial de 4,6 milhões de hectares (superior á portuguesa), mas neste parte existem quase 700 mil hectares de pinhais (sensivelmente a área actualmente existente em Portugal). A área ardida é colossalmente inferior à portuguesa, sendo raros os anos da última década com mais de 10 mil hectares ardidos (em Portugal, são raros os anos com menos de 100 mil hectares ardidos; 3 em 10, na última década, sendo que 2003 ardeu mais de 400 mil e em 2005 mais de 300 mil

c) Aspecto essencial que não tenho conseguido fazer entender, sem entender porquê. Eu não sou contra os bombeiros. Sou contra um sistema promovido pelo Estado ao longo dos anos que baseia o combate aos fogos florestais numa estrutura que nem é carne nem é peixe. Ou seja, eu preferia ver as brigadas profissionalizadas (que apenas actuam nos meses de Verão), a serem profissionais a 100% durante os 12 meses do ano.

Nota: Em 2009,Andaluzia evacuação de 1.500 pessoas na zona de Mojácar, na Andaluzia.
O fogo lavra na região desde as 16 horas de ontem. Mas, somada toda a área ardida, o cenário é o pior dos últimos 15 anos.

Na semana passada, outro incêndio na Sierra Cabrera destruiu 5.000 hectares.

O sistema a região de Andaluzia gastou em 2009 cerca 184.5 milhões de euros no sistema de prevenção e de combate aos incêndios florestais, para uma área 87.268 Km 2, , onde Portugal tem 92.090 Km 2, 60% dessa verba foi utilizada na área de prevenção. A zona florestal de Andaluzia esta ordenada e organizada, que facilita em muito o combate em caso ocorra um incêndio, e o sistema de combate e prevenção tem cerca de 4.841 homens, onde desconheço o número de viaturas e de meios aéreos usados.

Mas em 2009 o sistema falhou, Espanha foi vítima de grandes incêndios, causando 8 mortos.

E noz por cá.

O que esta a falhar?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Uma imagem vale por mil palavras.


Incêndio na serra do Gerês 2010, foto de Daniel Abreu Antunes.
Fénix

Uma tragédia anunciada parte II


O que esta se a passar em Portugal a nível dos incêndios florestais não é nada mais a pura irresponsabilidade dos nossos governantes, autarcas e instituições governamentais.

Foram criadas todas as condições para a existência de grandes incêndios florestais, ninguém fez o que devia fazer e as consequências estão ai. Portugal arde como 2003 e 2005, e agora somente espero que os nossos governantes não tenham amabilidade de acusar os bombeiros portugueses dessa tragédia anunciada, como fizeram em anos transactos, porque os culpados estão muito bem identificados, e aja a coragem de uma vez por todas pedir explicações a quem de direito, e tira-los de uma vez da sombra onde vivem.

Autor Fénix
Foto de Cesar Resende

sábado, 24 de julho de 2010

Bombeiros sem fatos de protecção individual

Em pleno 2010, muitos corpos de bombeiros nacionais não tem fatos de protecção individuais, obrigatórios quando os bombeiros combatem incêndios urbanos, industriais ou acidente rodoviários.

Uma lacuna grave que preocupa os bombeiros e as suas famílias, onde a inexistência desse tipo de equipamento de protecção individual põem em causa a segurança dos próprios bombeiros e traz consequências graves, em casos de ocorrer um acidente, os seguros podem não cobrir qualquer despesa, porque não foram compridas as normas de segurança legalmente impostas.

Mas muitos bombeiros tem equipamento de protecção individual, mas os próprios bombeiros não usam, um acto de negligência grave praticado pelos próprios bombeiros, que somente reflecte a falta respeito pela sua própria segurança e pela instituição que servem. Uma má imagem muitas das vezes captadas em fotografias e em vídeos nos locais das ocorrências.

Eu somente culpo as direcções e os comandos desses bombeiros, porque não adquirem os equipamentos de protecção individual, preferem ter bons carros topo de gama e outros luxos supérfluos e não dão importância á segurança dos seus próprios homens, permitindo que muitos bombeiros saem para as ocorrências sem o devido equipamentos de protecção individual.

Mas no entanto a grande maioria dos corpos de bombeiros do nosso país tem os seus homens bem equipados com equipamentos de protecção individual, inverteram a tendência praticadas á muitos anos, em primeiro lugar esta a segurança dos seus homens e depois as viaturas, um equilíbrio possível de atingir com uma boa gestão dos recursos financeiros, onde formação, equipamentos de protecção e equipamentos para trabalho, fazem a diferença a nível operacional.

Se uns conseguem, porque é que os outros não conseguem?

Autor Fénix

sábado, 10 de julho de 2010

Detectores de fumo

Este semana uma criança de doze anos morreu carbonizada num incêndio numa vivenda. Quando os bombeiros chegaram ao local, a habitação já estava a ser totalmente consumida pelas chamas, foi impossível de salvar a criança.

Se essa habitação tivesse um detector de fumo, talvez essa criança estivesse viva. Assim que o pequeno foco de incêndio liberta-se uma pequena quantidade de fumo, e detector de fumo emitia o alarme sonoro, suficiente auditivo para acordar os ocupantes da habitação, dava-lhes tempo para extinguir o incêndio ou sair em segurança.

Mais uma vez o incêndio não foi detectado pelos ocupantes, quando o incêndio foi detectado já era tarde para salvar o próprio filho, uma situação dramática para aquela família.

Actualmente existe no mercado detectores de fumo que podem ir dos dez aos trinta euros euros, podem ser encontrados nas casas de especialidades ou mesmo no AKI, são fáceis de montar, os mais baratos são a pilha, basta colocar a pilhas e colar no tecto.

São pequenos objectos como esses que fazem a diferença entre a vida e a morte, e deviam ser divulgados pela comunicação social, mas os portugueses gostam mais de futebol, Fátima e fados, e os acidentes somente acontecem aos outros, é essa falta de cultura de segurança que custam milhões de euros em património destruído e reclamam muitas vidas humanas todos os anos.

Não faz mal, somente acontece aos outros, aqueles pais também pensavam assim…

domingo, 27 de junho de 2010

Bombeiros vão receber 200 milhões

No espaço de quatro anos, o Governo pretende injectar 200 milhões de euros nos bombeiros portugueses, com verbas com proveniência da União Europeia.

Noticias Online

Esta notícia me deixou completamente espantado, será que é desta que existira um verdadeiro investimento nos bombeiros portugueses?

Veremos...

Fénix.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mas em que ficamos?

O Comando – Geral da GNR, como medida de austeridade aplicada pelo governo, que obriga a GNR a reduzir 5% dos 840 milhões de euros do orçamento para 20010. Assim ordenou que as patrulhas dos postos territoriais façam menos patrulhas e circuitos com menos quilómetros, para se poupar no consumo de gasóleo.

Mas que tipo de planeamento tem actualmente a GNR?

Gasta milhões de euros na aquisição de equipamento topo de gama para os GIPS, para fazer um trabalho que não era da sua competência, e depois como medida de contenção de despesa reduz a operacionalidade na sua principal actividade da competência da GNR, que é a segurança das populações?

Mesmo para um soldado da GNR é difícil de entender tal situação, quanto mais um para simples cidadão, onde uma instituição pública que vive actualmente de graves carências em todas as áreas, quer tomar conta de áreas de outras entidades, nem que para isso reduza a sua operacionalidade na sua principal actividade.

sábado, 19 de junho de 2010

Uma dura realidade


Actualmente muitos corpos de bombeiros em Portugal têm dificuldade em arranjar Bombeiros para as equipas de combate a incêndios florestais para o DECIF 2010, várias notícias saídas a público em jornais nacionais denunciam essa situação.

Actualmente a grande maioria dos corpos de bombeiros tem graves carência de mão-de-obra voluntária e muitos bombeiros actualmente estão desmotivados com a sua estrutura e com o que a ANPC paga por hora a cada bombeiro para fazerem partes dessas equipas, comparando com o que as outras restantes forças existentes recebem.

A ANPC saliente do problema, continua a não ouvir, a não ver e a não falar sobre esse assunto, como se o assunto fosse tabu, como se esse problema somente fosse da competência dos Comando dos corpos de bombeiros, que não conseguem motivar os seus homens a aderirem ao DECIF, o que leva a que muitos Comando dos corpos de Bombeiros inserirem nas equipas elementos menos referenciados, originando problemas, quer na segurança desses homens e na operacionalidade da primeira intervenção.

Autor Fénix

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Formação de primeiros socorros para todos os gostos e feitios.


Portugal está muitos anos na cauda da Europa na formação de primeiros socorros para a população em geral, é normal chegar a idade da reforma ou acabar a formação superior sem nunca ter qualquer conhecimentos na área de primeiros socorros, uma área fulcral para qualquer sociedade, porque um cidadão munido desse conhecimento sabe reconhecer a gravidade da situação e actuar, usando os serviços de emergência de uma forma ponderada e responsável, logo essa formação devia ser obrigatória no ensino oficial, um investimento com retorno garantido para o cofres do estado.

Actualmente as imposições legais obriga que muitas empresas tenham profissionais com formação na área dos primeiros socorros, como muitos cidadãos procuram essa formação como complementos dos seus conhecimentos e cultura geral, situação que fez que existisse um aumento de empresas a administrar formação na área dos primeiros socorros em Portugal.
A falta legislação nessa área está abrir precedentes graves na formação administrada a esses cidadãos, onde actualmente existe cursos de primeiros socorros para todo tipo de gostos e feitios, empresas ou mesmo simples curiosos administram formação sem estarem creditados nem habilitados por nenhum organismo público, onde se ensina técnicas de primeiros socorros sem qualquer critério e erradamente, enganando as pessoas que procuram conhecimento e pondo em causa a saúde de quem necessita de ajuda.

Para por cobro a essa situação existe a necessidade de o governo publicar legislação nacional, inicialmente seria útil credenciar essas empresas e formadores, e definir os vários cursos de primeiros socorros por moldes, com carga horária e a formação a ser administrada aos formandos, somente assim se poderá acabar com as ilegalidades existentes na formação de primeiros socorros em Portugal.
Autor Fénix

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma tragédia anunciada.

Portugal não se preparou para o flagelo dos incêndios florestais que se avizinha, o Inverno foi rigoroso, fez que aumentar de uma forma anormal a vegetação como destruiu a grande maioria dos caminhos rurais, mas ninguém se preocupou a limpar nem reparar nada, muitos caminhos ainda se encontram obstruídos ou danificados desde do Inverno de 2009, muitos deles simplesmente deixaram de existir, a mãe natureza tomou conta daquilo que sempre foi dela.

As campanhas de sensibilização são inexistentes e o ornamento florestal não passa das gavetas das secretarias de muita boa gente, onde se continua misturar zonas habitacionais e industriais com florestas e matos, uma mistura urbanística cativante, onde viver com a floresta é saudável e recomendável, até que o mal bata à porta, depois é tarde, uma vida reduzida a cinzas em poucos minutos.

Este ano vai ser “um ano difícil na temática dos incêndios florestais”, assim já os políticos afirmam, como se já adivinhassem uma tragédia anunciada, um cruzar de braços das más políticas existentes, onde a palavra prevenção é normalmente esquecida, nunca passa dos papéis, porque nem convêm, principalmente aos políticos que ocupam muitos cargos nacionais, que tem o rabo preso por não cumprem aquilo que a lei obriga, e se eles não cumprem muitos menos podem exigir que os privados cumpram a lei.

Fotografia de Ana J.Ribeiro

Autor : Fénix

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Incompreensível.

Um acidente ocorrido na rua Marquês da Fronteira em Lisboa.
No local compareceram as equipas de socorro do RSB e do INEM.

Será que é foi isso que aprenderam na sua formação?

Foto de Manuel Moreira CM

Fénixhttp://voo-da-fenix.blogspot.com/

terça-feira, 25 de maio de 2010

Défices excessivos?


As Associações Humanitárias de bombeiros são na sua esmagadora maioria parceiros directos do estado e não podem sobreviver acumulando défices excessivos.

Rui Pereira

Ministro da Administração Interna.

Somente existe duas hipóteses das Associações Humanitárias de Bombeiros reduzirem o défices excessivos, a primeira é cortar na despesa, como o estado esta a actualmente a fazer em todos organismos públicos, isso seria cortar com a grande maioria dos serviços existentes com o seu maior parceiro directo, que é o estado português, que paga mal, com valores simbólicos que não cobrem a despesa, ainda por cima paga tarde e a más horas. A segunda hipótese é exigir ainda mais da mão-de-obra voluntária, mas com a política de incentivos aos bombeiros voluntários que nunca existiu, mesmo quando as vacas gordas davam leite, dificilmente conseguira adoçar a boca a eles.

Talvez um dia quando os Bombeiros portugueses cortarem com os défices excessivo, iremos criar outro muito grande, tão grande onde o Ministro Rui Pereira com o seu orçamento de 2200 mil milhões de euros ira ser somente um aperitivo indigesto do bicho insaciável que criou que já esta alimentar e cada vez mais, em determinem-to dos outros parceiros directos que tiveram sempre ao seu lado nos bons e maus momentos.
Fénix

sábado, 22 de maio de 2010

- Pai! Quanto o Sr. Ganha por hora fazendo ECIN?


Um menino filho de um Bombeiro voluntario, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando ele chega a casa:

- Pai! Quanto o Sr. Ganha por hora fazendo ECIN?

- Um euro e setenta cêntimos.

- Então, papai, o Sr. poderia me emprestar um euro?

O pai, admirado pela atitude do seu próprio filho, respondeu:

- Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho?

Vai dormir, menino!

Já era tarde quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado.

Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar alguma coisa.

Querendo descarregar sua consciência , foi até o quarto do filho e, em voz baixa, perguntou:

- Filho, está dormindo?

- Não pai! (respondeu o sonolento filho)

- Olha aqui está o dinheiro que me pediu, um euro.

- Muito obrigado, pai! (disse o filho, levantando-se e retirando setenta sentimos de uma caixinha que estava sob a cama).

Agora já completei, Pai! Tenho um euro e setenta cêntimos. Poderia me vender uma hora de seu tempo?

Para reflectir:

"Será que estamos dedicando tempo suficiente aos nossos filhos?"

Autor Fénix (texto adaptado a realidade dos bombeiros voluntários portugueses).

sexta-feira, 21 de maio de 2010

NE para Células Sanitárias


A união europeia prepara-se para regulamentar em espaço europeu as células sanitárias das ambulâncias.

A legislação existente no espaço europeu sobre o encorroçamento das células sanitárias das ambulâncias encontra-se dispersa é escaca e ou inexistente em muitos países na comunidade europeia. Os veículos são normalmente simples furgões de carga, onde as marcas dos veículos somente aplicam segurança passiva na cabine do veículo, onde existem ocupantes, porque na zona de carga não devia existir pessoas.

Actualmente todo tipo furgões pode ser ambulâncias, empresas de encorroçamento de ambulância transformam o espaço de carga em células sanitárias, pondo em causa a segurança das vítimas transportadas e das tripulações das ambulâncias, porque as zonas de carga não tem qualquer reforço adicional e os materiais usados nas construções das células sanitárias como o da fixação do material é muitas das vezes de fraca resistência, onde em caso de ocorrer um acidente com a ambulância originam ferimentos graves ou a morte das vítimas e das tripulações da ambulância.

Antevendo a saída da respectiva norma europeia que irá regulamentar o fabrico das células sanitárias no espaço comunitário, uma empresa portuguesa conceituada no mercado nacional e internacional, com a colaboração de diversas marcas de veículos, já tem preparados cerca uma dezena de células sanitárias para irem para laboratórios europeus para serem testadas em testes de colisão, para serem analisados a resistência dos materiais de construção e estrutura dos veículos que compõem as células sanitárias, onde dará a origem a células sanitárias com melhor segurança para os ocupantes.

Num futuro próximo teremos ambulâncias mais seguras, onde o importante é a segurança do doente e das tripulações e não o interesse de quem as compra.

Autor Fénix

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Será este desejo do filho de um bombeiro???



Sim e muito mais.

Os Bombeiros voluntários muitas das vezes põem os bombeiros à frente da sua família, são levados a isso pela pressão psicológica que os comandos dos corpos de bombeiros exercem sobre os seus homens, para que eles abdiquem ainda mais das suas famílias e do seu tempo de laser em prol dos bombeiros, mas quando devemos ser reconhecidos e compensados pelos sistemas de socorro, somos esquecidos e ignorados.

Os nossos filhos são os primeiros a notar que o seu pai é diferente dos outros pais, enquanto os outros pais depois do trabalho estão em casa brincar com eles, a fazer companhia, dar carinho, contar histórias, aconchegar os lençóis e dar um beijo de boas noites, o seu pai muitas das vezes está de piquete ou está em formação, quando ele chega a casa já o seu filho dorme um sono profundo, sonha com as brincadeiras inexistente que devia ter com o seu pai.

No Verão, enquanto os outros pais vão para a praia ou para o campo para se dedicarem em fazer actividades de laser com os seus filhos durante as férias, o seu pai esta a trabalhar nos bombeiros, fechado no quartel á espera que haja fogo, além disso ainda tem que fazer o seu piquete, ir a formação e quando o telefone ou a sirene do quartel toca, abandona mais uma vez o seu lar.

As crianças também vêem e sentem, que o seu pai bombeiro é um pai ausente, como muitos outros pais, mas os outros pais compensam trazendo as mãos cheias de coisas boas enquanto o pai bombeiro traz as mãos cheias de nada, muitas das vezes ainda tira do escaco rendimento familiar dinheiro para pagar a farda que estragou.

É por isso e por outras é que por outras não faço ECIN por 1.70 euros por hora, fico em casa porque ganho muito mais.
Fénixhttp://voo-da-fenix.blogspot.com/

domingo, 16 de maio de 2010

Mal-estar na ENB


A entrada da nova direcção na Escola Nacional de Bombeiros não esta a ser pacifica.

A má relação foi sentida logo no inicio, existem problemas complexos com os formadores internos da ENB, onde se vive actualmente um clima tenção entre a actual direcção e os formadores internos.

Mas como não bastaste, o alvo da direcção da ENB voltou-se para os formadores extremos da ENB, o Director Dr. Joaquim Marinho, responsável pela formação da ENB, a alguns meses atrás rescindiu os contratos com os formadores extremos que trabalhavam nos CDOS ou outros centros sobre administração da ANPC, incluindo todos formadores externos que pertenciam à FEB, que momento para o outro receberam uma simples carta a rescindir o seu contrato com a ENB.

Mas as coisas não pararam por ai, muitos formadores externos da ENB, oriundos dos corpos de bombeiros, também viram os seus contratos rescindidos por não terem administrado no mínimo quatro formações nos últimos 18 meses, uma clausula que não consta nos respectivos contratos celebrados entre a ENB e os formadores extremos, e é desconhecida pelos formadores externos, porque nunca foram informados desses objectivos por parte da direcção da ENB, existem casos que formadores que deram mais formação que a exigida e viram os seus contratos recendidos pela ENB.

A ENB simplesmente esqueceu das centenas de formadores externos que durante mais de uma década foram a imagem da ENB, fazendo chegar formação em diversas áreas aos bombeiros portugueses de norte a sul dos país, onde a grande maioria dessa formação foi dada gratuitamente, sem custos, quer para os corpos de Bombeiros quer para ENB, mas falta apurar se a ENB teve algum retorno financeiro dessa formação, porque essa formação é co-financiada pelo Fundo Social Europeu e pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho.

Se os formadores não dão formação é porque a ENB não lhe manda dar formação, muitos formadores extremos criticam a actual e as anteriores direcções da ENB, dizendo que a ENB somente se interessa por eles para dar formação gratuita, porque raramente ou nunca são accionados pela ENB para darem formação renumerada pela ENB, mas no entanto muitos bombeiros desesperam por formação.
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terça-feira, 11 de maio de 2010

São Pedro condiciona o DECIF


O Dispositivo Especial Combate incêndios Florestais deste ano no distrito de Lisboa esta condicionado à boa vontade de São Pedro.


A fase Bravo programada para iniciar em 15 de Maio no distrito de Lisboa somente iniciara quando as condições climáticas foram propícias a ocorrência a incêndios florestais.

Por de traz dessa decisão esta a necessidade da ANPC reduzir despesa, e a melhor forma é cortar nos bombeiros portugueses, até lá os comandos dos corpos de bombeiros vêem-se obrigados a elaborar a respectivas escalas e esperar que a ANPC dê ordem de inicio da fase Bravo.

Tudo indica que depois de iniciado o dispositivo não existira interrupções, mas nada é garantido na ANPC, porque se a moda pega, teremos o DECI condicionado aos caprichos de São Pedro, onde os homens são mandados para casa sem ganhar nada, somente regressando quando existir condições propícias a ocorrência a incêndios florestais.

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Peregrinos sem assistência.

Os peregrinos que deslocam-se ao santuário de Fátima para pagarem as suas promessas queixam-se de falta de assistência.


Percorrem centenas de quilómetros a pé desde das suas habitações de todos os pontos de país, e muitos postos de assistência conhecidos pelos peregrinos durante vários anos deixaram de existir, locais habituais de paragens para tratamentos das pequenas sequelas das longas marchas.

A assistência somente é encontrada nos limítrofes do Santuário de Fátima, onde a sua concentração de postos de assistência é uma feira de vaidade, onde cada um mostra o que tem e o que não tem.

Quando não existia INEM e ANPC  que coordenam a assistência as peregrinações ao Santuário de Fátima, as coisas estavam melhor, existia vários postos montados por diversas entidades ao longo dos principais troços de peregrinação, em vez de estarem todos concentrados em massa na periferia do Santuário, onde simplesmente os peregrinos ignoram, dizendo.

-Agora! Aguento mais um pouco e acabo a minha peregrinação.

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sábado, 8 de maio de 2010

Indignado

Como Bombeiro voluntário sinto-me indignado com esse país, principalmente com as cúpulas responsável pelo socorro em Portugal.


No Dispositivo Florestal Combate a Incêndios , a Autoridade Nacional de Protecção Civil paga aos bombeiros que fazem parte do DFCI 1.70/hora, valor que não é actualizado á décadas.

Depois vemos o Instituto Português da Juventude no Programa Voluntário Jovem Para as Florestas 2010, um programa para a defesa das florestas, a requisitar jovens voluntários para desenvolver actividades que vão desde da vigilância móvel e fixa das florestas e a sensibilização das populações e limpeza dos parques de merendas, onde cada elemento recebe 12 euros por períodos de trabalho de que não podem exceder cinco horas e trinta minutos diários, recebendo 2.40 euros por hora.

Essa situação e outras situações mais graves conhecidas e denunciadas publicamente, onde existe uma clara diferenciação de tratamento entre entidades, fazem que os argumentos fundamentados pela ANPC e pelas estruturas dos bombeiros para manter o actual valor pago aos bombeiros não tenha qualquer fundamento, criando um grande mal-estar dentro dos quartéis de Bombeiros constantemente omitidos da opinião pública.

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

IPO: Ambulâncias paradas à porta devido a novo sistema de estacionamento

Lisboa, 26 Abr. (Lusa) - Perto de uma dezena de ambulâncias de bombeiros voluntários está parada junto à porta principal do Instituto Português de Oncologia (Lisboa) devido ao novo sistema de estacionamento que os obriga a pagar ao fim de meia hora no local.


O novo sistema de pagamento do estacionamento entrou hoje em vigor e gerou críticas dos bombeiros. Questionados sobre quem poderá pagar a factura, são unânimes a responder: "têm de ser os doentes".

Paulo Agostinho, bombeiro de uma corporação voluntária junto da Lourinhã, disse que o novo sistema de estacionamento do Instituto Português de Oncologia (IPO) foi comunicado na sexta-feira.
Fonte,  Lusa

Os administradores dos hospitais descobriram mais nova fonte de receita “ estacionamento automóvel” e todo o espaço pode ser uma boa fonte de lucro, mesmo que isso oponha em causa a segurança da própria unidade hospitalar, onde tudo é ocupado com estacionamento pago e o que não pode ser usado para estacionamento pago é cheio de obstáculos físicos para impossibilitar o estacionamento abusivo fora dos parques, onde um veículo de incêndio dificilmente circulara.

Devem os Hospitais proporcionar parques gratuitos para as ambulâncias que transportam os doentes?

Sim, dentro ou fora dos hospitais devem existir parques para as ambulâncias, como existe parques para os funcionários hospitalares. Os parques de ambulâncias dos hospitais somente devem ser usados por ambulâncias que estejam há espera de doentes que foram transportados por si ou que aguardem equipamento, não devem ser usados como bases de ambulâncias, quer dos Bombeiros, INEM, CVP ou entidades privadas, que usam os parques dos hospitais como zona de estacionamento até arranjarem clientes ou serviços.

Assim devem a administrações hospitalares arranjarem soluções dignas para aqueles que transportam os cidadãos para as suas unidades hospitalares como devem punir quem serve dos seus parques de estacionamentos de forma abusiva.

Fénix http://voo-da-fenix.blogspot.com/

sábado, 24 de abril de 2010

Um texto de Eduardo Prado Coelho

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.


Agora dizemos que Sócrates não serve.

E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria-prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL,

DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ....e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:

- Onde a falta de pontualidade é um hábito;

- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixonas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.

- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.

- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classemédia e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.

- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.

- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,

ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o

Suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?



Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados, igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, rancamente, somos tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI

QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa?.... MEDITE!

EDUARDO PRADO COELHO

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Somente em Portugal

Os Bombeiros Voluntários do Porto estão sem telefones fixos desde há cerca de 15 dias, altura em que a PT decidiu cortar as linhas, alegando a falta de pagamento. A corporação está agora a funcionar com telemóveis.


Essa situação somente acontece porque esse país é uma Republica das bananas. Como é que pode a PT uma empresa maioritariamente publica, cortar os telefones de um corpo de bombeiros, sabendo que com esse acto pode por em causa o socorro aos cidadãos?

Será que a PT não sabe que existem situações que devem ser ponderadas e resolvidas em benefício do interesse público.

Ao que chegou esse país… do estilo não ligue, vá a pé pedir socorro…

Fénix
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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Bombeiros a fazer transporte escolar.

A LBP enviou agora um comunicado, com base numa resposta do IMTT, que esclarece as dúvidas relativas ao transporte de crianças em ambulâncias.

Esse parecer pedido ao IMTT somente acontece porque muitos corpos de bombeiros iniciaram mais uma actividade em busca de rentabilizar os seus meios, que é o transporte escolar.

Já algum tempo tenho visto alguns veículos de transporte de doentes múltiplos a efectuara o transporte de crianças para as escolas e instituições sociais, algumas crianças tem deficiências físicas, mas outras são totalmente normais.

Como acontece no transporte de doentes programados, muitas das vezes não existem veículos de transporte múltiplos disponíveis, conhecidos por ABTM, e são ambulâncias de transporte a efectuar esse tipo de serviço, em muitos casos até ambulâncias de socorro.

Essas situações somente acontecem pela grave crise financeira que afecta o sector dos bombeiros, mas mancha a imagem dos bombeiros perante a opinião pública, onde os bombeiros são vistos como um entidade que serve um pouco para tudo, além de muitas das vezes esses tipos de serviço porem em causa o serviço de socorro á população.

Independente existir transporte de crianças para tratamento e fisioterapias, devem essas crianças ser transportadas em ABTM, em cadeira ou dispositivo legalmente imposto ou em ABTD na respectiva maca da viatura, tudo por questões de segurança, mas o parecer pedido ao IMTT, esta relacionada com outras actividades.

Fénix
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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Bombeiros de Valença acusados de negligência.

Os bombeiros de Valença estão a ser acusados de negligência por parte do INEM e pela ARS do Norte publicamente em noticias por não terem accionado meios de emergência na passada terça-feira, perante uma situação de paragem cardio-respiratória, num homem de 82 anos, onde a tripulação da ambulância efectuou o transporte do doente em SVB ou não para o SAP de Valência, alvo de acesa polémica nas últimas semanas pelo encerramento nocturno do SAP.


Passado já algum dias do sucedido o comandante dos Bombeiros de Valença ainda não veio a publico responder sobre atitude do seus homens, que não seguiram o protocolo de SBV, onde perante uma vitima sem sinais de circulação e ventilação devem pedir ajuda diferenciada, ligando para o INEM.

Seria útil o comandante esclarecer publicamente tal situação, se foi erro por parte da tripulação ou foi erro do SIEM, pela dificuldade de ligar para as centrais CODU.

Fénix
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Um cêntimo de aumento.


Um cêntimo é o aumento que o ministério da saúde vai dar aos bombeiros portugueses por cada quilómetro que fazem no transporte de doentes.


De 47 cêntimos passou para 48 cêntimos, é o que o ministério vai pagar por cada quilómetro efectuado num transporte de um doente, independentemente de esse doente ser uma situação de consulta, tratamento, urgência ou emergência.

Pelo menos uma ambulância já custa mais um pouco de que um TAXI, onde um cidadãos paga 45 cêntimos por quilometro, mas tem a bandeirada, que é de dois euros durante o dia e 2,5 euros durante a noite, coisa que as ambulâncias não tem.

É por essas e por outras é que o serviço do pré-hospitalar nos bombeiros terá os dias contados em muito pouco tempo.

Fénix
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terça-feira, 6 de abril de 2010

A saga continua.

A política de encerramento dos serviços de urgência por parte do Ministério da Saúde continua, o próximo será o de Valença.


Mais uma vez ao bom modo do antigo regime, onde a politica eu quer posso e mando foi aplicada sobre um regime que se diz democrático, onde não foram nem sequer ouvidos ou analisados a capacidade dos bombeiros locais, responsáveis legalmente pelo socorro local, que como já foi noticiado que terão um grave acréscimo no tempo de transporte, e o socorro não poderá estar disponível para todos os cidadãos, porque alem do tempo de transporte, existe a retenção de meios nos hospitais por falta de macas, equipamentos e pelos sistemas burocráticos impostos e pelo valor pago, que não cobre as despesas existentes.

Mais uma vez o Ministério da saúde mostrou a bandeirinha do INEM como solução, como se esses meios pudessem ser a solução para o encerramento de um serviço de urgência, tomara que esses meios do INEM estejam operacionais quando os cidadãos necessitem deles para situações de emergência, quanto mais serem accionados para situações de urgências.

Pelo menos a população local mostrou a sua indignação, em todas as casas existem bandeiras Espanholas hasteadas, em vez das Portuguesas, o serviço de urgência de Tui em Espanha prontificou-se para receber os cidadãos que necessitem de ajuda, sem qualquer imposição, como se impõem aos portugueses “Vamos andar 18 quilómetros para trás, para ir a Monção buscar um carimbo, e ter que fazer todo o percurso inverso para rumar ao hospital de Viana”. Em quanto as urgências de Tui ficam a cinco minutos sem qualquer imposição.

Somente noz por cá…

Fénix
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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Quem dá mais.

Os corpos de bombeiros associativos têm sido nas últimas décadas a melhor fonte de recursos humanos de diversas entidades nacionais, onde vão buscar meios humanos especializados na área do socorro em troco de bons salários e vincos profissionais, originando um caos nos corpos de bombeiros associativos.

Muito se diz negativamente dos corpos de bombeiros associativos nacionais, mas é dos corpos de bombeiros associativos de onde saem a grande maioria dos profissionais da área do socorro a nível nacional, que buscam um vinco e estabilidade profissional com melhores vencimentos, quer no INEM, ANPC, FEB, RSB, Batalhão, Sapadores ou muitas outras entidades privadas ligadas ao socorro, formação e ao transporte de doentes, quer a nível nacional ou internacional.

A saída desses elementos dos corpos de bombeiros associativos, é motivada pela falta de capacidade financeira dos corpos de bombeiros associativos em abrangerem esses bombeiros como profissionais, muitas associações de bombeiros já nem consegue manter os seus actuais profissionais por problemas financeiros, num sector onde existe falta de legislação nacional que regulamente essa actividade profissional nos corpos de bombeiros associativos.

A saída desses bombeiros para diversas entidades ligadas ao socorro a nível nacional, impede que esses cidadãos de serem bombeiros voluntários, se for aplicada a actual lei de incompatibilidades aplicada aos bombeiros. Essas saídas está a cria uma grave deficiência no socorro praticado diariamente nos corpos de bombeiros associativos, porque um bombeiro é uma ferramenta especializada, onde a sua formação demora anos a ser adquirida e a sua saída é de difícil reposição, principalmente no sector voluntário, onde as saídas são muito superior as entradas, motivado pela falta de incentivos ao voluntário.

Um problema que as entidades ligadas ao sector dos bombeiros teimam em fechar os olhos, num sector cheio de exigências, onde a falta de capacidade em manter os actuais bombeiros põem em causa o socorro as populações locais.

Autor,Fénix
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segunda-feira, 29 de março de 2010

Cortes de meios no DECIF 2010

Este ano o Ministério da Administração Interna MAI ultrapassou pela primeira vez a fasquia dos dois mil milhões de euros atribuídos pelo orçamento de estado, e prepara-se para reduzir mais uma vez os meios de combate a incêndios florestais atribuídos aos bombeiros portugueses que colaboram no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais DECIF.

Muitos comandos dos corpos de bombeiros já foram informados indirectamente que este ano não terão ECIN nem ELAC, nem existirá qualquer aumento no valor pago aos bombeiros que fazem ECIN e ELAC, uma política de retenção orçamental na ANPC originado pela crise económica que vive o país.

Se realmente existir uma redução de meios dos bombeiros no DECIF 2010 e o valor pago aos bombeiros não forem revistos, é a altura dos bombeiros portugueses se unirem e tomarem uma forma de luta concertada contra tais políticas governamentais, politicas que já passaram todos os limites aceitáveis, porque pelos vistos a redução somente ira afectara os bombeiros, porque as restantes forças irão ter um reforço de verbas, como recentemente ira ser anunciado quando for anunciado o DECIF 2010.

Será que os Bombeiros portugueses mais uma vez iram ficarem caladinhos?

Fénix
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segunda-feira, 22 de março de 2010

Eu compareci

O dia 20 de Março acordou coberto de nuvens e de chuva, não convidava a sair da cama, mas sou uma pessoa de palavra, as nove horas da manhã estava no local combinado para ajudar a “Limpar Portugal”.

Logo nas primeiras horas constatei que era uma missão titânica, as nossas florestais e zonas de mato já há muito tempo se tornaram-se autênticas lixeiras a sol aberto, existia um pouco de tudo, pára-choques, pneus, garrafas, sofás etc.

O lixo é colocado nesses locais por criminosos, mas ninguém se preocupa com isso, porque na grande maioria das vezes o próprio lixo denuncia quem o lá colocou, mas para isso os agentes de autoridades teriam que fazer o seu papel como agentes de autoridade, vigiar, proteger e apanhar os infractores, o que não fazem.

Facilmente também constatei que este ano os Bombeiros portugueses poderão ter um Verão complicado, a chuva que tem caído abundantemente nos últimos meses destruiu os caminhos rurais e fez que o mato crescesse de uma forma abundante e desordenada, de tal forma que os caminho e o lixo foram tapados integralmente pelo mato, e com tanta falta de vontade dos proprietários e das entidades competentes em limpar as mata e reparar o que a chuva estragou, prever-se um ano complicado na área dos incêndios na época do Verão.

Não faz mal a culpa é dos bombeiros, já estamos habituados.

Fénix
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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Falta de equipamentos de socorro marítimo fluvial nos bombeiros


A falta de equipamentos básicos para o socorro marítimo ou fluvial nos bombeiros portugueses é uma realidade.

Cada vez mais as condições climáticas de extremos fazem que uma simples ribeira ou riacho se tornem autênticos rios, pondo em causa a segurança das populações locais.

Na primeira linha do socorro estão os bombeiros locais, que se vêem obrigados a socorrer as populações em risco, sem qualquer equipamento de segurança, como simples coletes de salva-vidas, bóias, etc.

São equipamentos básicos, baratos que poderiam ser facilmente adquiridos pelos corpos de bombeiros locais, para a segurança de quem tem a obrigação de socorrer. Esses equipamentos deviam ser obrigatórios em todos os veículos de socorro que tenham na sua área de intervenção zonas marítimas ou fluvial, mas pelo vistos não são, como recente reportagem no Jornal da LBP onde uma equipa de bombeiros colocou em risco as suas próprias vidas ao tentarem salvar uma pessoa num rio nacional sem qualquer equipamento de segurança marítimo ou fluvial.

A mais recente tragédia na Madeira, onde os números de mortes ascende as quarenta vitimas mortais, incluindo bombeiros e mais de duzentos e quarenta pessoas desaparecidas, e os inúmeros episódios de cheias repentinas no território nacional, fazem que a existência de equipamento de segurança no socorro marítimo fluvial seja uma necessidade obrigatória em todos os corpos de bombeiros nacionais.

Fénix
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Mudam-se os tempos mudam-se as vontades.

Não há muito tempo o uso de correntes nos pneus era frequente para quem circulava em zonas onde nevava. Na Serra da Estrela no Inverno quando nevava era obrigatório o uso de correntes, mas toda agente que circulava em certas zonas estava munido de tais equipamento para alguma eventual necessidade.


Em certas zonas do país os agentes de autoridade multavam os condutores que não estivessem munidos desses equipamentos, era frequente a existência de comércio junto a certas estradas onde se vendiam correntes para os pneus, somente assim se podia avançar.

Agora caiu em desuso o uso de correntes, temos a protecção civil eufórica a dar notícias de encerramento de estradas, como se algo de anormal existisse, temos Bombeiros e GNR a andar a rebocar carros sem aderência como fosse elementos de assistência automóvel, em vez de se dedicarem asa suas funções.

Será que nos outros países onde a existência de neve e gelo é superior que em Portugal, existe tanta descoordenação das entidades competentes e falta de civismo dos condutores?

Fénix
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