domingo, 29 de agosto de 2010

Os suspeitos do costume.


Muita gente se interroga quem anda a incendiar Portugal?
Os suspeitos são sempre os suspeitos do costume, alcoólicos, desempregados, doentes mentais e pastores, pessoas já conhecidas por actos anteriores e fáceis de identificar.

Mas não podemos por de parte para uma dura realidade, da existência uma organização criminosa de incendiários actuar há vários anos em Portugal. Uma organização criminosa que é quase intocável e de difícil detecção, que tem ao seu dispor equipamento e meios tecnológicos avançados, desde veículos, aeronaves e utensílios incendiários de ponta.

Em 2003 e 2005, existiu fortes suspeitas da existência de uma organização criminosa nessa área, vários cidadãos avistaram aeronaves a largar objectos, que quando caiam pegavam fogo às florestas, era célebre uma avioneta toda preta, sem quaisquer identificação, que percorria certas zonas do país a largar objectos incendiários, foi avistada colectivamente por muitos cidadãos de várias aldeias da região norte e centro do país, e várias vezes denunciada na comunicação social. Mas alguém ligado a investigação criminal na altura, afirmou que era tudo mentira, tudo não passava de uma ilusão colectiva das populações.

Ilusão ou não, não é normal para um país tão pequeno como Portugal existirem tantos incêndios, algo de anormal se passa neste país, e se realmente existe uma organização criminosa de incendiários actuar em Portugal, alguém tem que por cobro a tal acto de terrorista, porque verdadeiramente é uma acto de terrorismos, e de uma vez por todas alguém tem que ir ao fundo da questão, doa a quem doer.

Fénix

domingo, 22 de agosto de 2010

Uma imagem que vale por mil palavras.


Foto de Nuno Casimiro
Fénix

Desenrasque e o facilitismo.


Este ano centenas de bombeiros de diversas zonas do país foram combater incêndios florestais na zona norte e centro do país.

Esses bombeiros deslocam-se centenas de quilómetros em viaturas de combate e de apoio sem qualquer comunidade, o que provoca um grande desgaste físico nos homens, que tem como obrigação ir para a frente de combate.

Depois da rendição existe o regresso, onde bombeiros com um desgaste físico, regressam a casa no mesmo veículo que foram ou em outros que serviu para o transporte para a rendição da tripulação.

Muitos bombeiros morrem durante esses trajectos, ou por fatiga do condutor ou por deficiências do veículo. Veículos de combate que foram sujeitos a circular em terrenos sinuosos, provocando muito desgaste e deficiências, principalmente nos pneus, direcções, suspensões e travões, porque muitas das vezes arrisca-se andar com veículos com deficiências graves, porque não existe hipóteses de reparar no local.

Muitos corpos de bombeiros conseguem arranjar um condutor para somente levar a rendição e trazer a outra equipa, mas a grande maioria corpos de bombeiros não conseguem, como existem câmaras municipais, saliente do problema das rendições dos seus bombeiros, disponibilizam autocarros camarários para fazer as rendições, levando uns e trazendo outros, mas são muito poucas as câmaras municipais que tem tal necessitava.

A alguns anos atrás tentou-se solucionar esse problema, os veículos e guarnições foram de comboio, mas a logística de colocar e tirar os veículos dos comboios tornou-se complexa e demorada, que motivou o seu abandono.

Mas:
Portugal tem uma companhia aérea nacionalizada e uma força aérea nacional, que podiam disponibilizar aeronaves para efectuarem as rendições, poupando muitas horas de viagem aos bombeiros, que podiam ser usadas no combate aos incêndios florestais, seria o ideal e o mais rápido, mas na ausência disso podia-se usar autocarro ou comboio, uma necessidade principalmente para incêndios que fustigam certas zonas do país durante dias seguidos, como tem acontecido este ano, para isso se realizar bastava existir um pouco de organização.

Em relação aos veículos, os condutores dos veículos pesados, deviam cumprir a lei, por cada dez horas de condução no mínimo o condutor tem que ter nove horas de descanso, ou por cada quatro horas de trabalho quarenta e cinco minutos de descanso, e o veículo somente saiam depois de o veículo ser inspeccionado por alguém com competência na área, se fosse detectado alguma deficiência que pusesse em causa a segurança do veículo, o veículo ficaria imobilizado até ser reparado devidamente ou seria transportado em reboque até ao seu quartel.

O problema das rendições foi sempre ignorados pelas identidades competentes, onde impera o desenrasque e o facilitismo, trazendo muitas das vezes trás dor e mágoa.

Autor: Fénix

sábado, 21 de agosto de 2010

Ainda existe alguém que reconhece o nosso valor.


Os bombeiros portugueses ajudam desde sempre a combater com todo o sacrifício, os fogos no nosso país. São voluntários ou sapadores sempre disponíveis.

O Económico quer agradecer-lhes e homenagear os nossos soldados da paz.
Fénix

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Imagem da Semana.


O Presidente da república Aníbal Cavaco Silva e o Primeiro-ministro José Sócrates interromperam as suas merecidas férias para ajudarem ao bombeiros portugueses a combater os incêndios que destroem Portugal.

Devidamente fardados á bombeiro saíram da ANPC para irem directamente para a linha da frente de incêndio.
Fenix

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Alguém sabe explicar o porquê é que não se faz isso em Portugal?





Muito se tem questionado o porquê é que os meios aéreos não combatem incêndios florestais durante a noite?


Mas a realidade nos Estados Unidos da América é outra, desde de 2007 vários estados permitem o combate durante a noite, desde que sejam incorporadas algumas alterações nas aeronaves.

Fénix

sábado, 14 de agosto de 2010

Não pense que somente acontecem aos outros.


Todos os portugueses que tenham habitações, barracões ou outras espécie de estruturas junto a zonas florestais e de mato, devem limpar em redor, não pensem que somente pode acontecer aos outros.
Fénix

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"Necessito de um abraço. Não perguntes, não digas nada... Abraça-me apenas..."


Numa pequena homenagem a estes homens e mulheres que lutam por todos nós e pelos nossos filhos partilha esta foto como simbolo de homenagem com o texto...NUNCA OS ESQUECEREMOS.....
Fénix

Sistema de combate incêndios de Andaluzia.

Um sistema de combate e de prevenção a incêndios florestais de Andaluzia, defendido pelo escritor e jornalista Pedro Almeida Vieira seria o ideal para o território português.

O Escritor e jornalista alega:

a) quem diz que comparação com a Andaluzia não faz sentido, desconhece a Andaluzia. Tem uma área florestal potencial de 4,6 milhões de hectares (superior á portuguesa), mas neste parte existem quase 700 mil hectares de pinhais (sensivelmente a área actualmente existente em Portugal). A área ardida é colossalmente inferior à portuguesa, sendo raros os anos da última década com mais de 10 mil hectares ardidos (em Portugal, são raros os anos com menos de 100 mil hectares ardidos; 3 em 10, na última década, sendo que 2003 ardeu mais de 400 mil e em 2005 mais de 300 mil

c) Aspecto essencial que não tenho conseguido fazer entender, sem entender porquê. Eu não sou contra os bombeiros. Sou contra um sistema promovido pelo Estado ao longo dos anos que baseia o combate aos fogos florestais numa estrutura que nem é carne nem é peixe. Ou seja, eu preferia ver as brigadas profissionalizadas (que apenas actuam nos meses de Verão), a serem profissionais a 100% durante os 12 meses do ano.

Nota: Em 2009,Andaluzia evacuação de 1.500 pessoas na zona de Mojácar, na Andaluzia.
O fogo lavra na região desde as 16 horas de ontem. Mas, somada toda a área ardida, o cenário é o pior dos últimos 15 anos.

Na semana passada, outro incêndio na Sierra Cabrera destruiu 5.000 hectares.

O sistema a região de Andaluzia gastou em 2009 cerca 184.5 milhões de euros no sistema de prevenção e de combate aos incêndios florestais, para uma área 87.268 Km 2, , onde Portugal tem 92.090 Km 2, 60% dessa verba foi utilizada na área de prevenção. A zona florestal de Andaluzia esta ordenada e organizada, que facilita em muito o combate em caso ocorra um incêndio, e o sistema de combate e prevenção tem cerca de 4.841 homens, onde desconheço o número de viaturas e de meios aéreos usados.

Mas em 2009 o sistema falhou, Espanha foi vítima de grandes incêndios, causando 8 mortos.

E noz por cá.

O que esta a falhar?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Uma imagem vale por mil palavras.


Incêndio na serra do Gerês 2010, foto de Daniel Abreu Antunes.
Fénix

Uma tragédia anunciada parte II


O que esta se a passar em Portugal a nível dos incêndios florestais não é nada mais a pura irresponsabilidade dos nossos governantes, autarcas e instituições governamentais.

Foram criadas todas as condições para a existência de grandes incêndios florestais, ninguém fez o que devia fazer e as consequências estão ai. Portugal arde como 2003 e 2005, e agora somente espero que os nossos governantes não tenham amabilidade de acusar os bombeiros portugueses dessa tragédia anunciada, como fizeram em anos transactos, porque os culpados estão muito bem identificados, e aja a coragem de uma vez por todas pedir explicações a quem de direito, e tira-los de uma vez da sombra onde vivem.

Autor Fénix
Foto de Cesar Resende