quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Actuais fogos podem ser benéficos para prevenir incêndios de Verão



O inspector da Polícia Judiciária António Carvalho disse que os recentes incêndios começam muitas vezes em queimadas, actividade normal para a época do ano, e que até podem funcionar como prevenção contra os grandes fogos de Verão.
Em declarações à agência Lusa, o inspector chefe da Polícia Judiciária (PJ) descartou a possibilidade de mão criminosa nestes incêndios fora de época, considerando-os mesmo «benéficos», caso ardam apenas matos e zonas de incultos, já que são preventivos contra os grandes fogos de Verão, dado que os locais ficam limpos.
«Os últimos incêndios devem-se sobretudo a situações que resultam de acções negligentes. As pessoas não queriam provocar incêndios, o que queriam era fazer determinadas actividades que são próprias desta época do ano», adiantou o coordenador do grupo de investigação às causas de incêndio da PJ.
António Carvalho falava à Lusa a propósito dos inúmeros incêndios florestais que têm deflagrado neste Inverno e que já levou o Ministério da Administração Interna a reforçar os meios operacionais de combate.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou só no mês de Fevereiro mais de quatro mil ocorrências de incêndios florestais.
O inspector chefe da PJ explicou que as queimadas são comportamentos típicos desta época do ano no mundo rural. Porém, este ano existe uma «situação de risco» devido às condições meteorológicas, fazendo com que os combustíveis finos, aqueles que facilmente se propagam, estejam secos.

Fénix

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O peso de ser Bombeiro

Fénix

Governo quer transportar doentes em automóveis


O Ministério da Saúde quer abrir o transporte de doentes não urgentes a viaturas ligeiras. A Liga de Bombeiros considera a atual proposta demasiado "permissiva" e os taxistas prometem guerra à ideia.

Aproposta de criar um regime de Viaturas de Transporte Simples de Doentes - defendida pelo Ministério da Saúde, no âmbito do grupo de trabalho para rever o regulamento de transporte de doentes não urgentes - não agrada a nenhum dos parceiros. A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) admite a ideia, mas considera-a "excessivamente permissiva". E o presidente da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio Almeida, diz que seria uma "concorrência desleal" aos táxis, prometendo que "a indústria irá para a rua" contestar.

Fonte: Jornal de Notícias

Fénix

Socorro em Risco


A manchete de hoje do DIÁRIO revela que há graves deficiências e contrariedades nos meios de socorro da Região, pondo em perigo de vida todos aqueles que deles necessitarem. Os bombeiros têm a haver do SESARAM mais de um milhão de euros. E sem dinheiro não há gasóleo ou reparações mecânicas. Miguel Ferreira diz que não pode fazer nada e que só com um empréstimo pode desbloquear pagamentos. 
E quem empresta?


DN
Cada vez mais os órgãos de comunicação estão alertar para a grave situação económica dos bombeiros portugueses, uma situação que o actual governo não mostra interesse político em resolver e poderá ter consequências graves na nossa sociedade


Fénix

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Bombeiros Voluntários ameaçam fechar quartel se penhora das Finanças não for suspensa


O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santarém (AHBVS) ameaça fechar o quartel na manhã desta sexta-feira se não for suspensa uma ordem de penhora emitida pelas Finanças.


Diamantino Duarte disse à Agência Lusa que a associação foi informada quinta-feira, 9 de Fevereiro, pelo Hospital de Santa Maria, de que não poderia pagar as verbas que tem em dívida para com a corporação porque recebeu uma ordem de penhora das Finanças para reter o dinheiro destinado aos Bombeiros Voluntários de Santarém.


O presidente da AHBVS estranha que a associação não tenha sido informada de qualquer ordem de penhora, pelo que pediu cópia do documento ao Hospital de Santa Maria e solicitou informação à Administração Regional de Saúde sobre se existirão processos idênticos noutros hospitais.
Diamantino Duarte afirmou que a corporação tem procurado receber verbas em dívida, pois ainda não conseguiu pagar os ordenados de Janeiro aos bombeiros.


“Se não tivermos uma resposta do Ministério das Finanças até ao início da manhã de sexta-feira, vemo-nos obrigados a fechar o quartel”, disse.


A origem do problema está no processo de construção do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Santarém, obra realizada contra a entrega, à empresa construtora, do património que a corporação possuía no centro histórico de Santarém.


A escritura foi feita valorizando o património cedido ao valor da obra, da ordem dos 2,4 milhões de euros, tendo as Finanças feito uma avaliação do terreno do novo quartel, quando a associação fez a inscrição matricial.


Segundo Diamantino Duarte, nessa avaliação as Finanças tiveram em conta não só o terreno mas a construção entretanto realizada, atribuindo um valor de imposto municipal de imóveis (IMI) de 18.000 euros.


A associação dirigiu-se então à direcção de Finanças de Santarém para reclamar a isenção desse imposto, tendo sido comunicado que teria de ser feito um requerimento ao Ministério das Finanças, entidade competente para conceder essa isenção, afirmou.


Diamantino Duarte lamenta que a AHBVS nunca tenha recebido uma resposta a esse pedido do Ministério das Finanças, tendo sabido hoje da existência de uma ordem de penhora.


O presidente da AHBVS adiantou que deu conhecimento de todo o processo ao Ministério da Administração Interna, que tutela os bombeiros, esperando que este interceda junto das Finanças no sentido de ser dada a isenção e, no imediato, a suspensão da penhora.


Fonte . O Mirante

Fénix

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O antecipar do inferno.


Este ano a época dos incêndios florestais poderá ser crítica, a seca que esta atingir Portugal actualmente esta a ter consequências, estão eclodir centenas de incêndios rurais e florestais um pouco pelo território nacional, um antecipa do inferno que poderá ser com a chegada do Verão.

Este ano a época de incêndios promete ser polémica, a grande maioria dos corpos de bombeiros estão e falência técnica, a desmotivação dos bombeiros é geral, situações que irá ter consequências a nível operacional.

No terreno os problemas continuam os mesmos, falta de limpeza das matas e florestas, caminhos rurais destruídos ou obstruídos, a palavra prevenção e ordenamentos florestal continua a não ser sentida no terreno, e como pouco ardeu nos anos transactos devido a eficácia dos bombeiros, onde erradamente a ordem é para apagar tudo que arda, e o que devia arder todo o ano cresceu para níveis nunca vistos, e um pequeno problema se tornou agora um grade problema em caso de incêndio.


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Esclarecimento

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Quatro horas uma ambulância retida num serviço de urgência é muito tempo.


Quatro a seis horas uma ambulância retida numa urgência hospitalar por falta de macas e cadeiras é o tempo que uma ambulância de socorro dos bombeiros ,INEM ou CVP se sujeita a esperar.

Muitos hospitais nacionais já alguns meses perderam a sua capacidade de resposta, neste momento estão a reter dezenas de ambulâncias de socorro porque não tem macas e cadeiras para colocar os doentes que chegam, na falta de meios improvisa-se com o que existe.

A situação esta um caos, e esta a colocar em causa o socorro das populações, porque essas ambulâncias retidas ficam impedidas de fazer qualquer serviço de socorro, e neste momento esta se a criar listas de espera no serviço socorro pré-hospitalar, onde vitimas esperam em agonia pelo socorro, e se uns tem capacidade de irem de veículos particulares para os hospitais, outros não, e acabam por falecer por falta de um socorro em tempo útil.

Se a situação não for resolvida espera-se o colapso em breve do socorro pré-hospitalar, onde sem ambulâncias pouco ou nada se pode fazer, senão esperar que uma ambulância fique disponível do hospital.


Fénix