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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Revolusão tecnologica ainda não chegou aos bombeiros portugueses.

 

Os bombeiros portugueses continuam a formar os seus bombeiros a nível de gestão operacional em metodologias obsoletas, sem aproveitando as tecnologias que tem ao seu dispor, para melhorar o seu desempenho operacional nos teatros operacionais.


 

Esse simples programa operacional, da criação do cone de propagação usado normalmente nos incêndios florestais, onde existem versões melhoradas disponíveis, que podem incluir geolocalização e a monitorização real, de todos os meios afectos a esse teatro operações,

Para isso ANEPC tem que adquirir e disponibilizar essas tecnologias aos corpos de bombeiros e a ENB tem que começar dar formação actualizada nessas novas tecnologias, tecnologias que facilitam o desempenho da gestão operacional significativo, que reduz a perda de bens e de vidas humanas, principalmente de operacionais como tem acontecido nos últimos anos.

 

Autor Fénix 

http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

domingo, 10 de maio de 2020

COVID19 VS DECIR20


O DECIR deste ano pode ser problemático derivado à pandemia do COVID19, a única recomendação são as bases aéreas terão contentores com duas salas e WC para resguardar pilotos dos meios aéreos de combate aos incêndios. Postos de comando poderão ser montados em tendas para permitir maior distanciamento entre elementos, e os bombeiros tem que usar mascara cirúrgica nas deslocações para os incêndios

Mas ninguém se preocupa com os bombeiros e os outros operacionais, se os corpos de bombeiros têm capacidades de promover o distanciamento social e físico dentro nos dos seus quartéis, se as bases logísticas locais “BAL”, estão preparadas para ter homens e meios em permanência cumprindo as normas legais. Nos últimos anos, habituamos a ter incêndios com centenas de operacionais, uma situação problemática, porque essa concentração de operacionais necessitam de alimentação, zonas de descanso etc, onde dificilmente existe capacidade de impor o distanciamento social e físico, originando a propagação do vírus entre os operacionais, e como ainda ninguém fez qualquer rastreio aos bombeiros a nível nacional ao COVID19 para se saber o nível de contaminação dos operacionais.



Autor Fénix
http://voo-da-fenix.blogspot.pt/

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Novas regras para a formação inicial de bombeiro voluntário começaram a ser aplicadas.


O governo alterou a formação inicial de bombeiros voluntário com o despacho 5157/2019, e as novas normas começaram a ser aplicadas aos novos estagiários.

 Esse despacho governamental é uma situação agridoce, os módulos dos cursos de formação para ingresso e para acesso na carreira de bombeiro voluntário correspondem às unidades de formação de curta duração do referencial Bombeiro do Catálogo Nacional de Qualificações, das 24 formações tecnológicas UFCD pré-definidas referencia formação global nível 4 para bombeiro na ANQEP, somente foram escolhidos 7 cursos para a formação inicial de bombeiros voluntários, formação meramente insuficientes e uma aposta na continuidade de existir duas classes profissionais, a fazer o mesmo serviço publico, com competências idênticas mas com formação totalmente diferentes.


Os estagiários da carreira de bombeiro voluntário não habilitados com a escolaridade mínima obrigatória, em alternativa, frequentam a UFCD 9906 (Socorrismo básico 25 h), que não os qualifica para o desempenho da função de TAT, assim não podem fazer o curso de Salvamento Rodoviário – desenvolvimento, que os habilita poderem sair em veículos de desencarceramento para acidentes rodoviários e serviço de socorro pré-hospitalar.


Passa existir somente 7cursos certificados pela Escola Nacional de Bombeiros na formação inicial de bombeiro voluntário como:
9876 Organização do serviço de bombeiros 25 horas.
9877 Tecnologias de base na atividade de bombeiro 25 hora.
9883 Extinção de incêndios urbanos — iniciação 50 hora.
9887 Extinção de incêndios rurais — iniciação 50 horas.
8530 Sistema integrado de emergência médica (SIEM), abordagem à vítima e reanimação 25 horas
8531 Abordagem pré -hospitalar básica de emergências médicas e de trauma 25 horas.
9889 Salvamento rodoviário — iniciação 25 horas.
Total de horas de formação 225 horas

 -Período probatório em contexto de trabalho, com a duração mínima de três meses a contar da data em que, concluído o curso de formação acompanhada da emissão de um diploma/certificado pela ENB.


Autor Fénix
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sábado, 6 de abril de 2019

Cartão de identificação bombeiro suspenso.




Compete a Direcção Nacional de Bombeiros DNB assegurar a emissão do cartão de identificação do bombeiro a partir do Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses, RNBP, cartão aprovado em Diário da República, 2.ª série — N.º 154 — 11 de Agosto de 2008 Despacho n.º 20916/200.

Os respectivos cartões são impressos na Casa da Moeda a mando da DNB, mas a mais de três anos a Casa da Moeda deixou de imprimir qualquer cartão de identificação dos bombeiros sem se saber de onde veio a decisão de suspender a impressão. 

Assim existem milhares de bombeiros sem qualquer cartão de identificação de bombeiro, onde a Liga dos Bombeiros e as suas Federações Regionais não mostram qualquer iniciativa ultrapassar o problema e mantém um total silencio sobre o problema, porque o cartão de identificação do bombeiro é uma das poucas coisas que o estado dá aos bombeiros que ainda os identifica com bombeiros.


Autor Fénix
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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Qualificação dos bombeiros.


Em Portugal a grande maioria do bombeiro das Associações Humanitárias de Bombeiros não tem
qualquer certificado ou qualificação como bombeiro, documentos reconhecido legalmente  pelas entidades competentes, principalmente pela ANQEP, Agencia para Qualificação e o Ensino Profissional, quer pela ENB que passa ou delega em outras entidades a emissão do Certificado Aptidão Profissional CAP, qualificando esse cidadão capacidade legal de executar uma actividade em território nacional ou europeu , quer a nível profissional ou voluntária.

Continua-se a postar num modelo de formação de bombeiros para todo tipo de gostos e feitios, como é a formação inicial de bombeiro voluntário, uma formação obsoleta, deficiente e insuficiente, que não prepara efectivamente esses cidadãos para serem bombeiros, nem fazer face a grande maioria das missões da sua competência. A actual formação somente serve os interesses das associações, humanitárias, onde a única preocupação é formar em quantidade sem olhar a qualidade e de forma gratuita, dando a esses bombeiros uma falsa sensação de segurança, com o intuito de servir os interesses implementados na estrutura por essas associações, que tem como objectivo principal, alimentar de mão-de-obra desqualificada e barata, para servir outros serviços fora do âmbito do socorro, mas no fim essa mão-de-obra desqualificada serve um pouco para tudo, mesmo que isso coloque em risco esses operacionais mal preparados e de quem depende ode um socorro de prestados por eles..


Este país em vez de criar uma legislação formativa única para os bombeiros, sem qualquer diferenciação, criou vários modelos formativos para a mesma actividade com a mesma missão:


Formação de ingresso na carreira de bombeiros voluntário.
Introdução ao serviço de Bombeiros.
Equipamentos
Tripulante de ambulância de transporte ou técnicas de socorrismo
Técnicas de Salvamento e Desencarceramento
Extinção de incêndios urbanos e Industriais
Extinção de Incêndios Florestais
Total de Horas de Formação 250 horas



ANQEP Agencia para Qualificação e Ensino Profissional.
Qualificação 862105-Bombeiro/a
Formação tecnológica UFCD predefinida
3731-nº1-Organização e sistema de controlo  
3732-nº2-Segurança e higiene no trabalho
3733-nº3-Fenobologia da combustão e agentes extintores
3744-nº4-Organização de edifícios, instalações e redes técnicas
3735-nº5-Hidraulica, equipamentos e veículos
3746-nº6-Ordem unida e protocolo
3737-nº7-Manobras de mangueiras, bombas, escadas nós, e ligações
3738.nº8-Operações de extinção de incêndios urbanos e industriais
3739-nº9-Manobras de apoio a extinção de incêndios urbanos e industriais
3740.nº10-Manobras de busca e salvamento
3741-nº11-Operações de extinção de incêndios florestais
3742-nº12-Operações de extinção de incêndios em meios de transporte
3743.nº13-Técnicas de socorrismo
3744-nº14-Técnicas desencadeamento
3745-nº15-Ténicas de escoramento e de desobstrução
3746-nº16-Técnica de salvamento em grande ângulo
3747-nº17.Contolo de acidentes com matérias perigosas.
Total 850 horas

CAP ENB Escola Nacional de Bombeiro
Estagio de 120 horas em contexto de trabalho
Domínio sócio-cultural:
Desenvolvimento pessoal, profissional e social;
Legislação laboral e da actividade profissional;
Informática na óptica do utilizador;
Ambiente, segurança, higiene e prevenção;
Ordem unida;
Educação física e desporto;
Domínio científico-tenológico:
Química do fogo;
Agentes extintores;
Electricidade geral;
Hidráulica;
Construção civil — estrutura, compartimentação e acessibilidade de edifícios e de estruturas;
Redes de água;
Protecção e segurança individual;
Sistemas de comunicação;
Combate a incêndios urbanos e industriais;
Ventilação táctica;
Veículos e equipamentos de combate a incêndios e de salvamento;
Desencarceramento;
Salvamento e desobstrução;
Socorrismo básico;
Sistemas e equipamentos de prevenção e segurança;
Despoluição de águas;
Acidentes com matérias perigosas
1800 horas



A ENB já devia ter reestruturado toda a formação inicial de bombeiro, dotando os bombeiros de uma formação única, modular que os prepara efectivamente para a sua missão e qualifica-los como bombeiro, para isso tem se quebrar com algumas mentalidades impostas que contradizem que é correcto e demasiado óbvio.
 


Autor Fénix
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