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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Novas regras para a formação inicial de bombeiro voluntário começaram a ser aplicadas.


O governo alterou a formação inicial de bombeiros voluntário com o despacho 5157/2019, e as novas normas começaram a ser aplicadas aos novos estagiários.

 Esse despacho governamental é uma situação agridoce, os módulos dos cursos de formação para ingresso e para acesso na carreira de bombeiro voluntário correspondem às unidades de formação de curta duração do referencial Bombeiro do Catálogo Nacional de Qualificações, das 24 formações tecnológicas UFCD pré-definidas referencia formação global nível 4 para bombeiro na ANQEP, somente foram escolhidos 7 cursos para a formação inicial de bombeiros voluntários, formação meramente insuficientes e uma aposta na continuidade de existir duas classes profissionais, a fazer o mesmo serviço publico, com competências idênticas mas com formação totalmente diferentes.


Os estagiários da carreira de bombeiro voluntário não habilitados com a escolaridade mínima obrigatória, em alternativa, frequentam a UFCD 9906 (Socorrismo básico 25 h), que não os qualifica para o desempenho da função de TAT, assim não podem fazer o curso de Salvamento Rodoviário – desenvolvimento, que os habilita poderem sair em veículos de desencarceramento para acidentes rodoviários e serviço de socorro pré-hospitalar.


Passa existir somente 7cursos certificados pela Escola Nacional de Bombeiros na formação inicial de bombeiro voluntário como:
9876 Organização do serviço de bombeiros 25 horas.
9877 Tecnologias de base na atividade de bombeiro 25 hora.
9883 Extinção de incêndios urbanos — iniciação 50 hora.
9887 Extinção de incêndios rurais — iniciação 50 horas.
8530 Sistema integrado de emergência médica (SIEM), abordagem à vítima e reanimação 25 horas
8531 Abordagem pré -hospitalar básica de emergências médicas e de trauma 25 horas.
9889 Salvamento rodoviário — iniciação 25 horas.
Total de horas de formação 225 horas

 -Período probatório em contexto de trabalho, com a duração mínima de três meses a contar da data em que, concluído o curso de formação acompanhada da emissão de um diploma/certificado pela ENB.


Autor Fénix
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terça-feira, 23 de julho de 2019

O domínio do incêndio sobre os combatentes.




Hoje em dia tão a surgir mega-incêndios, que dominam os combatentes em vez dos combatentes dominarem o incêndio.

Os mega-incêndios são incêndios originados por deficiência no combate inicial e continuado, porque continua-se aplicar a estratégia ofensiva e o combate directo normalmente utilizada no ataque inicial no combate continuado, onde muitas das vezes a estratégia devia ser a defensiva e o ataque indirecto.

Os mega-incêndios, devem ser combatidos por uma estratégia defensiva e um combate indirecto, isso quer dizer que a melhor solução é abrir mão de uma vasta área não ardida e usar o fogo táctico ou de supressão, resolvia o problema do incêndio como o problema grave da consolidação da frente do incêndio, porque a consolidação da frente do incêndio passava a ser feito do local do início dos fogos tácticos ou de supressão, normalmente em estradas, caminhos estradões ou aceiros criados para o efeito.

Os mega-incêndios é um vírus criado pela ANEPC a alguns anos, a sua criação ou o ponto zero da sua criação e propagação, foi a proibição aos bombeiros de usarem o fogo táctico ou de supressão, como método de combate aos incêndios florestais, os incêndios de Vila de Rei e Mação são o mais recente exemplo, perderam inúmeras janelas de oportunidades de usarem o fogo táctico ou de supressão, deixaram o incêndio comandar os combatentes durante vários dias, milhares de operacionais, centenas de meios mecânicos, milhares de hectares ardidos, porque não se fez o que se devia fazer.



Autor Fénix
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sábado, 1 de junho de 2019

Dias municipais dos bombeiros são tudo menos uma festa para os bombeiros.



Já faz parte da agenda das festividades culturais e políticas de muitos municípios portugueses realização durante o mês do maio o dia municipal do bombeiro, uma forma de homenagear os bombeiros existentes no município

Nos últimos anos os dias municipais dos bombeiros são tudo menos um dia de festa para os bombeiros, tornando esse dia num dia de sacrifício, um dia normalmente marcados colóquios formativos, simulacros e normalmente termina com formaturas com discursos políticos e partidários longos, finalizando o dia com uma marcha apeada de bombeiros e veículos, em frente de tribunas recheada de políticos, elementos de comando e directores, onde no fim os bombeiros destroçam e regressão aos seus lares com as suas famílias, onde políticos, comandos e directores confraternizam em jantares de mesa farta pago pelos municípios locais.   

São muito poucos municípios, que oferecem nesse dia uma respeitosa homenagem aos seus bombeiros, com distinções honrosas aos bombeiros que se evidenciaram no ano anterior, eventos culturais e de laser, como almoços e jantares gala para os bombeiros e os seus familiares, que motivam a união e confraternização entre bombeiros, e dá incentivo e motivação aos bombeiros para continuarem a dispensarem do seu tempo de prol dos seus municípios.


Autor Fénix
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sábado, 18 de maio de 2019

O voluntário não vai ser extinto o actual sistema é que esta obsoleto.


Hoje em dia muita gente anda preocupada com a extinção dos bombeiros voluntários, onde cada vez existem menos efectivos, tudo motivado por um sistema obsoleto que somente persiste por interesses financeiros e pessoais.

O actual sistema assenta em associações humanitárias de bombeiros, entidades privadas sem fins lucrativos, detidas por associados, que prestam diversos serviços, inclusive de socorros, para o estado, municípios como para diversas entidades publicas e privadas, recebem subsídios municipais e estatais como cobram dos serviços prestados as diversas entidades, onde o estado atribui  incentivos aos bombeiros, baseada a uma equação associada ao serviço minimo operacional imposto anualmente aos bombeiros voluntários,  dando em média um gasto equivalente a um ordenado mínimo nacional por cada bombeiros voluntário existente.

Na grande maioria dos países do mundo existem bombeiros voluntários, com leis e regras, que coabitam num sistema misto, entre profissionais e voluntários, onde a única diferença é quem os detêm é a forma como são pagos pelo o seu tempo despendido, se uns são pagos financeiramente, outros são pagos ou recebem incentivos pelo o seu tempo despendido, como trabalho sazonal ou par-time, criando um sistema conjuntural que cresce consoante as necessidades.

O problema em Portugal é que os corpos de bombeiros portugueses deviam ser nacionalizados, coloca-los sobre o domínio municipal, e serem os municípios suportarem a sua existência, caberia a eles a decisão ter um corpo de bombeiros 100% profissional ou ter corpos de bombeiros mistos, como já acontece em muitos municípios portugueses, muitos optaram de criar corpos de bombeiros mistos sobre o domínio municipal, criando incentivos para captação de bombeiros em regime voluntário, é a única forma de ter e assegurar os voluntários, porque de outra forma só pagando a profissionais, mesmo assim tem que existir um equilíbrio nos incentivos dados, para não tornar o serviço voluntário financeiramente excessivo que levará à sua extinção e ser substituído obrigatoriamente por  profissionais, o que tem acontecido em muitas Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, que são constituídas por 100% por bombeiros profissionais, verdadeiras empresas de prestações de serviço, mas continuam com a designação de  Voluntários por interesses financeiros.
 

Autor Fénix
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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Ascensão de um novo sistema de socorro nacional.


O que foi aprovado no último Conselho de Ministros de 25 de Outubro, como a proposta da criação da taxa de protecção civil, é o principio da ascensão de um novo sistema de socorro nacional, centrado no estado e nos municípios.

O actual governo, que defende os ideais socialistas, e nos últimos anos tem criado políticas para assumir progressivamente o seu dever constitucional, que o socorro é um direito dos cidadãos é um dever do estado providenciar a prestação desse serviço básico, quer em tempos úteis e qualidade, e as políticas governamentais vão nesse sentido, principalmente com criação nos últimos anos da FEB (FEPC), GIPS e UME, que estão sobre a gestão do domínio da administração central, e se o estado quiser aproveitar o que já subsidia, seria indicado nacionalizar os corpos de bombeiros existentes, colocando sobre as administrações do poder local, ou seja, dos municípios, criando corpos de bombeiros mistos, englobando profissionais e voluntários como acontece em muitos países.
Autor Fénix
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terça-feira, 23 de maio de 2017

Formar para os ver a partir.


A grande maioria dos estagiários a bombeiros não chegam ao fim da recruta, o abandono durante a formação inicial de bombeiros é cerca de 50%, e desses 50%  depois de terem acabado a formação inicial de bombeiros, cerca de 25% abandona os corpos de bombeiros passado o primeiro ano.

Atualmente na sociedade portuguesa existem mais de 50.000 ex. bombeiros e estagiários, que por diversos motivos, alguns denunciados neste blog abandonaram a recruta e os seus corpos de bombeiros, um problema que tem deixado muitos quarteis á beira de rotura operacional.

Essa situação, está a custar ao país centenas de milhares de euros, dinheiros gasto a formar esses cidadãos, porque o tempo de formação e de instrução tem custos, quer financeiros quer sacrifícios pessoais das pessoas que disponibilizam a formar e a instruir essas pessoas, na grande maioria a custos zero sem qualquer retorno operacional.

Neste momento já existem mais civis com formação de bombeiros do que bombeiros no ativo. 

Autor Fénix 
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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bombeiros em peso na Assembleia da Republica


A LBP emitiu uma circular aos corpos de bombeiros a pedir a comparência do maior número de bombeiros na AR no dia 22 de Maio pelas 15 horas.

Nesse dia vai ser votado na Assembleia da Republica a alteração ao Código do Imposto Rendimento das Pessoas Singulares (Código do IRS), que irá isentar os bombeiros do pagamento de IRS dos valores recebidos durante o seu tempo de laser quando fazem parte integrante das equipas afetas ao DECIF 2013.

 O valor pago pela ANPC aos bombeiros que fazem parte dessas equipas sazonais é de 45 euros por 24 horas de serviço, onde apos vários anos se veio a verificar que esse valor não esta isento de IRS, que levou vários corpos de bombeiros a boicotarem o DECIF 2012, até que a situação seja clarificada pelo governo.

Independentemente no Ministro da Administração Interna ter dito que no concelho de Ministros tinha sido aprovado a isenção dos bombeiros, essa medida tem que ser aprovada na AR, assim dia 22 de Maio vai a votos para aprovação ou não.


Autor Fénix
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Às primeiras horas de 2013 milhares de bombeiros passaram para o quadro de reserva.


Às primeiras horas de 2013, milhares de bombeiros em regime voluntário passaram automaticamente para o quadro de reserva.
Assim determina a portaria do 571 de 3 Julho 2008 do MAI, no artigo 4º 1- Para efeitos de permanência na situação de actividade no quadro, bem como para obtenção dos direitos, benefícios e regalias previstos no regime jurídico dos bombeiros portugueses, é obrigatória a prestação anual do tempo mínimo de duzentas e setenta e cinco horas de serviço operacional, sendo, no mínimo, cento e quarenta horas de socorro, simulacro ou piquete e setenta horas de formação e instrução.

Assim durante o ano de 2012 competia aos senhores comandantes dos corpo de bombeiros assegurar o registo tempestivo do serviço operacional no Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses, bem como a sua inclusão no processo individual de bombeiros.

A introdução de dados fictícios no sistema RNBP é considerada crime.

Os bombeiros que não cumprirem os requisitos mínimos de serviço operacional nem de formação passam automaticamente para o quadro de reserva, quadro que não permite aos bombeiros fazerem qualquer serviço operacional.

Se a portaria é justa?

Os bombeiros não se pronunciaram contra, nem tomaram qualquer medida para alterar algum item da portaria, assim a portaria é justa para a grande maioria dos bombeiros que não a cumprem, mas é injusta, principalmente para aqueles bombeiros que tiveram três vezes ou mais horas de serviço operacionais e não atingiram o número mínimo de horas de formação anual, porque não tiveram capacidade de dar mais tempo do seu tempo de laser por excesso de tempo operacional para formação ou a formação não foi disponibilizada pelos seus comandantes.

Assim somente falta saber quantos bombeiros existem afinal em Portugal que cumprem.


Fénix

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Equipamento de proteção não recomendado.



Esta imagem deve ser muito recente, mostra dois bombeiros a combater um incêndio industrial com o equipamento de proteção individual para combater incêndios florestais.
Dificilmente se percebe como nos dias de hoje existe comandantes que permitem essas situações nos teatros de operações.

Esses bombeiros independentemente estarem fardados de bombeiros, o seu fardamento não oferece qualquer proteção, o que limita intervenção desses bombeiros nesses tipos de incêndios.

A ultima imagem que sirva de lição.


Fénix

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Protecção Civil alertou bombeiros para "medidas de prevenção necessárias"


A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) já alertou os bombeiros para as "medidas de prevenção necessárias"

que devem ser tomadas em uma eventual pandemia de gripe suína. Em conferência de imprensa para apresentação de exercício de sismo que vai decorrer na próxima semana, o comandante operacional nacional de operações de socorros, Gil Martins, adiantou que terça-feira a ANPC enviou para os Comandos Distritais de Operações e Socorro (CDOS) um comunicado com as medidas de prevenção necessárias.
Gil Martins salientou que a ANPC faz parte do dispositivo do plano de contingência activado pela Direcção-Geral de Saúde no contexto da gripe suína com "todo o aparato logístico e operacional".
E afirmou também que desde domingo a ANPC acompanha a situação a nível nacional e internacional, estando em contacto com a Direcção-Geral de Saúde, sem adiantar mais pormenores.
Segundo as autoridades portugueses, até ao momento não há qualquer suspeita de gripe suína no país. O México, com sete mortos entre 49 casos confirmados, e os Estados Unidos, com uma vítima mortal e 64 casos confirmados, são os países, ambos na América do Norte, mais afectados pela gripe suína.

O vírus - raro segundo as autoridades sanitárias - transmite-se de pessoa para pessoa, tendo sido descoberta uma fonte de transmissão aviária, duas suínas e uma humana.
Fonte : Publico

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